sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Considerações


Os espaços estão sendo ocupados tanto pelo ser humano como pelos animais que já vivem aqui. É uma condição real, não tem como dizer se é bom ou ruim, é um fato que está acontecendo em nosso meio, e isso, de certa forma me preocupa, por que não dá para prever o resultado dessa convivência. O interesse surgiu ao ver cenas curiosas protagonizadas pelos animais dentro da cidade ou me deparando com eles em lugares inusitados. Não são figuras vistas a todo o momento como acontece com os animais domésticos, por isso, o interesse pelo assunto, sem contar, a admiração que tenho por eles.  
Não tenho a intenção de criticar, nem defender o desenvolvimento urbano, visto que, toda ocupação humana gera um impacto ambiental inevitável. O que quero deixar claro aqui, é minha posição moral como cidadão, que é defender a natureza e tudo o que vive nela. A ocupação de áreas nativas é necessária para o crescimento das cidades, porém, acredito que essa ocupação precisa ser feita com certa ordem para que a fauna não seja destruída como acontece na maioria das vezes. Hoje, tenho ciência que devemos conviver com a fauna existente nessas áreas, as quais, acuadas, são obrigadas a “entrar na cidade”, dividir o espaço e, desta forma, podem se prejudicar com as reações de moradores assustados, tentando afugentar violentamente qualquer animal silvestre que esteja em sua propriedade. A minha intenção, é que as pessoas se familiarizem, conheçam as espécies locais e aprendam a lidar com a situação para minimizar o impacto e assim colaborar com os animais na sua difícil adaptação nesse novo ambiente.  

Por: Paulo José de Moraes Ribeiro

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Selvagem domesticado?


O texto abaixo de Giovanni S. Júnior, dá uma clara definição do que vem a ser animais urbanos, no entanto, o foco desse trabalho serão os animais considerados silvestres. Aqueles que “ainda” não se acostumaram com os seres humanos e por essa razão, sua reprodução em cativeiro é deficitária, o que compromete a sobrevivência da espécie. Conhecer um pouco mais sobre o assunto ajuda a entender a relevância do trabalho do casal Ribeiro, bem como sua delimitação, “animais e aves encontrados na cidade de Campo Grande”, o foco da pesquisa.
Quando falamos de animais urbanos não estamos nos referindo somente aos animais domésticos, como cães e gatos; muito menos só aos animais que são considerados “pragas urbanas”, como ratos, baratas, traças, cupins, formigas, aranhas e escorpiões; além destes, estamos falando das diversas espécies de animais silvestres que vivem no meio de nós, como por exemplo: pombos, esquilos, lagartos, pardais, corujas, periquitos, beija-flor, gambás, sagüis, etc.
De modo geral, os animais domésticos estão nas cidades porque são bem-vindos em nosso lar. Já, os animais do segundo grupo, chamados de “pragas urbanas”, são assim tratados por que sua presença sempre é mal vista por trazer incômodos ao nosso dia-a-dia, mas mesmo não os querendo por perto eles sempre estão por todo lado. O terceiro grupo de animais urbanos é composto por exemplares da fauna silvestre que estão presentes nas cidades mesmo não havendo convite direto do ser humano, ainda assim, sua presença é tolerada, ou até mesmo desejada por nós.
Enquanto que as populações de animais domésticos e das “pragas urbanas” tendem a acompanhar o crescimento das cidades, geralmente, a maioria das espécies de animais silvestres acaba desaparecendo, pois grande parte deles não suporta todas as alterações causadas pelo homem. Embora felizmente, uma pequena parcela destes consiga se adaptar ao ambiente urbano.
Esquilos e alguns pássaros, como pombos e pardais, são alimentadas por nós ou comem as sobras e migalhas espalhadas nos logradouros públicos (ruas, praças, jardins etc.). Outras espécies, como beija-flor, bem-te-vi, tucanos, canários, periquitos e maritacas, se alimentam de néctar, flores e frutos, abundantes durante o ano todo nos jardins, quintais e nos demais locais onde há resquícios de vegetação nativa. Os morcegos, as andorinhas e os anús são atraídos pelos insetos. Aves de rapina, como corujas e pequenos falcões, vêm às cidades para comer lagartos, outros pássaros menores e roedores, como esquilos e ratos. Gambás e guaxinins reviram latas de lixo. Algumas espécies de cágados, tracajás e muitos peixes conseguem sobreviver em lagos, córregos e rios poluídos, alimentando-se de itens que chegam através das tubulações do esgoto e das enxurradas. Por mais absurdo que pareça, a mesma sujeira que acaba exterminando a maioria das espécies nesses locais serve de alimento para alguns poucos seres.
Curiosamente, diversas pesquisas têm demonstrado que algumas espécies de animais silvestres acabam sendo mais abundantes em áreas urbanas bem povoadas do que em áreas naturais adjacentes.
Hoje, boa parcela dos pesquisadores não quer mais sair à campo para coletar dados em ambientes naturais (florestas, matas, cavernas etc.),  preferindo desvendar cada uma das diferentes e intrigantes estratégias que os animais silvestres têm desenvolvido para sobreviver nos ambientes degradados de nossas cidades. (fonte:
http://vivoverde.com.br/animais-urbanos/ Acessado em 26/12/2011)

Por Denis Basílio de Oliveira

domingo, 25 de dezembro de 2011

Seus novos vizinhos?


Os moradores da cidade de Campo Grande Paulo e Beatriz iniciaram uma catalogação da fauna urbana da cidade de Campo Grande bastante interessante. São imagens capturadas por meio de máquinas fotográficas digitais com a pretensão de registrar os animais e aves que estão se adaptando ao meio urbano. É sabido que esses animais vivem segundo hábitos regulares e já se encontravam nesses locais. Não são os animais que estão migrando para as cidades e sim o contrário, a cidade está ocupando os seus espaços, modificando seu modo de vida. Para sobreviver, buscam outras opções de abrigo e alimentação que a cidade oferece. Não será nosso o papel de discutir o que é bom ou ruim para eles. O objetivo é saber quais os animais e aves (considerados silvestres), estão conseguindo sobreviver com essa mudança, quais se reproduzem mais (ou em maior número devido a falta de predadores) e com que frequência mantem contato com os seres humanos.
Como a linguagem visual é mais rápida e pode se comunicar com um número maior de leitores espalhados pelo mundo, este espaço a usará para mostrar aonde eles vão nessa disputa e como se comunicam com os moradores, dizendo de certa forma que não vão fugir e sim se acomodar onde for possível. Então observem as fotos e tirem suas conclusões, ao ver um tatu fêmea, alimentando seus filhotes na varanda da casa, o tamanduá caminhando ao lado da cerca, a capivara compartilhando espaço público com turistas entre outras preciosidades registradas por Paulo José M. Ribeiro e Beatriz Aparecida D. Ribeiro. 

Por Denis Basílio de Oliveira

Que beleza de "Aves Urbanas"


 Pica-pau de cabeça amarela se alimentando no Parque das Nações Indígenas
 Quem está admirando quem nesta hora. A coruja hipnotizada com você, ou é apenas uma troca de olhares. Não importa o importante é que estamos juntos.
 Eis uma visão privilegiada. Deste ponto é possível observar quem se aproxima e garantir toda a segurança para os filhotes.

Vida animal na cidade



É possívem observar aves como estas no Lago do Amor na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

 Este tucano foi fotografafo no Areeiro localizado nas imediações de Campo Grande.
 Aqui um flagrante também no Lago do Amor de uma ilustre moradora apreciando o ambiente.
 Veja as capivaras tranquilas perto do Lago.
 E posando para uma foto ao lado de uma turista que não estava acreditando na existência pacífica com esses animais.
 Mais uma prova de convívio amigável.
 Esta Arara Canidé fez seu lar ao lado de um comdomínio fechado chamado Damha.
 As relações são bastante tranquilas entre as pessoas que moram nas imediações.
 Como crianças, esses filhotes estão de divertindo no Lago sem se importar com a presença das pessoas.
 Tomando sol na margem vemos o cagado  curtindo a natureza.
 Parece que este jacaré não está para conversa, mas pousou para a foto.
 Com muita pompa o tamanduá bandeira desfila pelas redondezas do areeiro.
 A pose é fundamental para uma boa fotografia, por isso a capivara escolheu uma bem aconchegante.
Dividindo o apartamento com o a Beatriz e o Paulo, encontramos uma simpática coruja, como se estivesse na varanda curtindo a paisagem.