O texto abaixo de Giovanni S. Júnior, dá uma clara
definição do que vem a ser animais urbanos, no entanto, o foco desse trabalho
serão os animais considerados silvestres. Aqueles que “ainda” não se
acostumaram com os seres humanos e por essa razão, sua reprodução em cativeiro
é deficitária, o que compromete a sobrevivência da espécie. Conhecer um pouco
mais sobre o assunto ajuda a entender a relevância do trabalho do casal
Ribeiro, bem como sua delimitação, “animais e aves encontrados na cidade de
Campo Grande”, o foco da pesquisa.
Quando falamos de animais urbanos não estamos nos referindo somente
aos animais domésticos, como cães e gatos; muito menos só aos animais que são
considerados “pragas urbanas”, como ratos, baratas, traças, cupins, formigas,
aranhas e escorpiões; além destes, estamos falando das diversas espécies de
animais silvestres que vivem no meio de nós, como por exemplo: pombos,
esquilos, lagartos, pardais, corujas, periquitos, beija-flor, gambás, sagüis,
etc.
De modo geral, os animais domésticos estão nas cidades porque são
bem-vindos em nosso lar. Já, os animais do segundo grupo, chamados de “pragas
urbanas”, são assim tratados por que sua presença sempre é mal vista por trazer
incômodos ao nosso dia-a-dia, mas mesmo não os querendo por perto eles sempre
estão por todo lado. O terceiro grupo de animais urbanos é composto por
exemplares da fauna silvestre que estão presentes nas cidades mesmo não havendo
convite direto do ser humano, ainda assim, sua presença é tolerada, ou até
mesmo desejada por nós.
Enquanto que as populações de animais domésticos e das “pragas urbanas” tendem a acompanhar o crescimento das cidades, geralmente, a maioria das espécies de animais silvestres acaba desaparecendo, pois grande parte deles não suporta todas as alterações causadas pelo homem. Embora felizmente, uma pequena parcela destes consiga se adaptar ao ambiente urbano.
Esquilos e alguns pássaros, como pombos e pardais, são alimentadas por nós ou comem as sobras e migalhas espalhadas nos logradouros públicos (ruas, praças, jardins etc.). Outras espécies, como beija-flor, bem-te-vi, tucanos, canários, periquitos e maritacas, se alimentam de néctar, flores e frutos, abundantes durante o ano todo nos jardins, quintais e nos demais locais onde há resquícios de vegetação nativa. Os morcegos, as andorinhas e os anús são atraídos pelos insetos. Aves de rapina, como corujas e pequenos falcões, vêm às cidades para comer lagartos, outros pássaros menores e roedores, como esquilos e ratos. Gambás e guaxinins reviram latas de lixo. Algumas espécies de cágados, tracajás e muitos peixes conseguem sobreviver em lagos, córregos e rios poluídos, alimentando-se de itens que chegam através das tubulações do esgoto e das enxurradas. Por mais absurdo que pareça, a mesma sujeira que acaba exterminando a maioria das espécies nesses locais serve de alimento para alguns poucos seres.
Curiosamente, diversas pesquisas têm demonstrado que algumas espécies de animais silvestres acabam sendo mais abundantes em áreas urbanas bem povoadas do que em áreas naturais adjacentes.
Hoje, boa parcela dos pesquisadores não quer mais sair à campo para coletar dados em ambientes naturais (florestas, matas, cavernas etc.), preferindo desvendar cada uma das diferentes e intrigantes estratégias que os animais silvestres têm desenvolvido para sobreviver nos ambientes degradados de nossas cidades. (fonte: http://vivoverde.com.br/animais-urbanos/ Acessado em 26/12/2011)
Enquanto que as populações de animais domésticos e das “pragas urbanas” tendem a acompanhar o crescimento das cidades, geralmente, a maioria das espécies de animais silvestres acaba desaparecendo, pois grande parte deles não suporta todas as alterações causadas pelo homem. Embora felizmente, uma pequena parcela destes consiga se adaptar ao ambiente urbano.
Esquilos e alguns pássaros, como pombos e pardais, são alimentadas por nós ou comem as sobras e migalhas espalhadas nos logradouros públicos (ruas, praças, jardins etc.). Outras espécies, como beija-flor, bem-te-vi, tucanos, canários, periquitos e maritacas, se alimentam de néctar, flores e frutos, abundantes durante o ano todo nos jardins, quintais e nos demais locais onde há resquícios de vegetação nativa. Os morcegos, as andorinhas e os anús são atraídos pelos insetos. Aves de rapina, como corujas e pequenos falcões, vêm às cidades para comer lagartos, outros pássaros menores e roedores, como esquilos e ratos. Gambás e guaxinins reviram latas de lixo. Algumas espécies de cágados, tracajás e muitos peixes conseguem sobreviver em lagos, córregos e rios poluídos, alimentando-se de itens que chegam através das tubulações do esgoto e das enxurradas. Por mais absurdo que pareça, a mesma sujeira que acaba exterminando a maioria das espécies nesses locais serve de alimento para alguns poucos seres.
Curiosamente, diversas pesquisas têm demonstrado que algumas espécies de animais silvestres acabam sendo mais abundantes em áreas urbanas bem povoadas do que em áreas naturais adjacentes.
Hoje, boa parcela dos pesquisadores não quer mais sair à campo para coletar dados em ambientes naturais (florestas, matas, cavernas etc.), preferindo desvendar cada uma das diferentes e intrigantes estratégias que os animais silvestres têm desenvolvido para sobreviver nos ambientes degradados de nossas cidades. (fonte: http://vivoverde.com.br/animais-urbanos/ Acessado em 26/12/2011)
Por Denis Basílio de Oliveira
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