Os espaços estão sendo ocupados tanto pelo ser humano como
pelos animais que já vivem aqui. É uma condição real, não tem como dizer se é
bom ou ruim, é um fato que está acontecendo em nosso meio, e isso, de certa
forma me preocupa, por que não dá para prever o resultado dessa convivência. O interesse
surgiu ao ver cenas curiosas protagonizadas pelos animais dentro da cidade ou
me deparando com eles em lugares inusitados. Não são figuras vistas a todo o momento
como acontece com os animais domésticos, por isso, o interesse pelo assunto, sem
contar, a admiração que tenho por eles.
Não tenho a intenção de criticar, nem defender o
desenvolvimento urbano, visto que, toda ocupação humana gera um impacto
ambiental inevitável. O que quero deixar claro aqui, é minha posição moral como
cidadão, que é defender a natureza e tudo o que vive nela. A ocupação de áreas
nativas é necessária para o crescimento das cidades, porém, acredito que essa
ocupação precisa ser feita com certa ordem para que a fauna não seja destruída como
acontece na maioria das vezes. Hoje, tenho ciência que devemos conviver com a
fauna existente nessas áreas, as quais, acuadas, são obrigadas a “entrar na
cidade”, dividir o espaço e, desta forma, podem se prejudicar com as reações de
moradores assustados, tentando afugentar violentamente qualquer animal silvestre
que esteja em sua propriedade. A minha intenção, é que as pessoas se familiarizem,
conheçam as espécies locais e aprendam a lidar com a situação para minimizar o
impacto e assim colaborar com os animais na sua difícil adaptação nesse novo
ambiente.
Por: Paulo José de Moraes Ribeiro
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